terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

OS BRÂMANES E O LEÃO(Lenda Hindu







OS BRÂMANES E O LEÃO
 
Em busca de Trabalho, quatro irmãos, ainda joves, atravessaram, certo dia, a floresta sem fim de um longínquo país.
Três dêsses irmãos haviam estudado, com sábios faquires, a magia, a alquimia e a misteriosa Cabala, ao passo que o quarto - exatamente o mais moço - não possuía, das ciências ocultas, conhecimento algum. era, porém, muito inteligente e adquirira, no trabalho constante, em que sempre vivera, longa experiência da vida.
Em meio da jornada encontraram os quatro viajantes uma pequena clareira, aberta no meio da mata espêssa; no chão, já seca e cheia de terra, avistaram a ossada de um leão.
- Mostremos ao nosso irmão ignornte - disse o mais velho - o poder da admirável ciência que possuímos. Eu, por minha parte, graças a uma frase mágica que conheço, vou fazer com êsses ossos, que aí estão espalhados, se juntem novamente, formando o esqueleto perfeito de um leão.
Realmente. Mal o jovem mágico pronunciara as palavras misteriosas, os ossos se adaptaram uns aos outros e formaram o esqueleto do terrível carnívoro.
- Quanto a mim - declarou o segundo - graças a uma fórmula mágica, aprendida com um douto sacerdote, sou capaz de fazer reaparecer os múcculos, a carne, o sangue, a pele e todos os demais órgãos necessários à reconstrução do animal.
E pronunciou, sem hesitar, a fórmula sagrada: imediatamente o esqueleto se transfigurou diante dos quatro brâmanes, mostrando-lhes o corpo imóvel de um leão enorme, perfeito, de juba escura e garras possantes.
- Cabe-me, agora - acrescentou o terceiro mágico - a vez de mostraro poder da minha ciência. Graças a uma simples sílaba encantada, proferida de certo modo, sou capaz de dar vida e força a êsse leão!
O mais moço dos irmãos, que tudo observara com a maior atenção, procurou intervir:
- Cuidado, ó irmão! Não pronuncies essa sílaba encantada! Não vês, então, que se êsse exânime leão recuperar a vida e a força será capaz de matar a devorar a todos nós?
Mas os irmãos brâmanes, inconscientes do perigo que os ameaçava, riram-se ao ouvir o conselho prudente do jovem brâmane.
- Insensato que és! - exclamaram. - Não conheces o poder de nossa ciência? A uma simples palavra nossa êsse temível carniceiro cairá, novamente, ao solo, reduzido a pedaços!
Diante disso, o irmão mais moço pediu apenas que o deixassem prender sòlidamente o leão com uma forte corrente de ferro que encontrara nas redondezas.
Os irmãos sábios consentiram.
O leão ainda inanimado foi, então, cuidadosamente prêso à uma árvore.
O terceiro mágico, para completar a tarefa dos dois, pronunciou a sílaba encantada.
A fera ergueu-se, sacudiu a juba farta e abriu os grandes olhos brilhantes. Rugiu depois um rugido cavernoso e, por várias vezes, procurou soltar-se da corrente que o prendia, tentando investir, horrendo e ameaçador, contra os quatro brâmanes.
- Irmãos! - exclamou, muito assustado, o mais velho dos sábios. - Não sei como poderei matar êste leão! Não me lembro mais da frase mágica.
- A mim também não ocorre - ajuntou trêmulo, o segundo - a palavra mágica e fulminante.
- Nada posso também fazer! - murmurou, pálido de pavor, o terceiro brãmane. - Não sei como destruir pela magia a vida dêste leão!
   - Quanto a mim - ajuntou o mais moço - não conheço palavras encantadas nem frases mágicas; aprendi, porém, com os pastôres de minha aldeia, a servir-me do arco e da flecha. Vou matar esta fera antes que ela, com um golpe mais violento, quebre as correntes que a prendem.
E assim fêz o jovem brâmane. Matou o leão, salvando a vida dos três sábios imprudentes.
E no livro da verdadeira Ciência encontra-se exarada esta grande verdade:
"Os insensatos, movidos pela vaidade ou pela ambição, procuram criar muitas vêzes um perigo sem saber se terão mais tarde fôrça suficiente para o destruir.
Na vida, ó sábios imprudentes! não basta a Ciência. Esta de nada vale, se não fôr aliada à Prudência e à Moderação."
 
Extraído do livro Malba Tahan - Lendas do Deserto - 12ª EDIÇÃO - CONQUISTA - RJ - 1961


BY:HENRIQUE "GUTO"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Série de condutas do bom arqueiro. Parte -1





Nós, arqueiros contemporâneos somos diferentes dos domesticados pelo dinheiro.
Quando lidamos com esse frenético mundo de instantaneidades, lembramo-nos do dia em que aprendemos a mirar, na paciência que nos é exigida para utilizar o arco.
Praticamos a paciência com o arco.
Nossos objetivos são importantes, sabemos que sem um alvo, o arco perde sua finalidade e por isso buscamos os valores da vida.
Aprendemos a importância dos objetivos com o arco.
Nos momentos difíceis, recuamos como pajés ao encontro da natureza e ouvimos o esplendor que este mundo tem a todos nós.
Aprendemos que os melhores momentos da vida estão nos momentos simples com o arco.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

7-VIRTUDES PARA UM ARQUEIRO TRADICIONAL...




As sete virtudes

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:
Auto-satisfaçãosimplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
Despreendimentolargueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
Auto-controlemoderaçãotemperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
Prestezaéticadecisãoconcisão e objetividadeAções e trabalhos integrados com a própria .
Serenidadepaz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.
Auto-satisfação. Compaixãoamizade e simpatia sem causar prejuízos.
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.

FLECHAS CERTEIRAS E MORTAIS SE BEM FEITAS....FLECHAS NÃO FAZEM BARULHO...





Pronto nasceu Um Longbow "Lobo 1"










Processo 1...2....3

Não, não é uma ilusão diotica sim me falta uma das pernas
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK,
Mas o que vale são os longbowwwwwwwwwws
Espirito bower.